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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Expresso: "Massacre nos Jogos Olímpicos de Munique foram apoiados por neonazis alemães"

O Massacre de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Munique em 1972 perpretado pelo grupo terrorista palestiniano "Setembro Negro".  A organização, ligada à Fatah (Movimento de Libertação Nacional da Palestina), foi criada com o propósito de vingança contra o rei Hussein e exército da Jordânia em virtude do conflito de 1970, em que o monarca, temendo um golpe de estado,  entra em confronto com os guerrilheiros da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) para os expulsar do país, resultando em milhares de mortos e na emigração dos refugiados palestinianos que se encontravam no país em virtude da Guerra dos 6 dias contra Israel.
Figura 1- Terrorista durante o Massacre de Munique (de Kurt Stumpf).
O grupo Setembro Negro, no dia 5 de  Setembro, desencadeia uma ação de sequestro, em plenos Jogos Olímpicos realizados em Munique, visando os atletas de Israel. Durante o rapto, a Primeira-Ministra de Israel, Golda Meir, propôs ao governo da República Federal da Alemanha a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal (Forças de Defesa de Israel), algo que é prontamente recusado pelos alemães. A polícia alemã realizou uma operação que visava a libertação dos sequestrados perto do aeroporto de Munique, que acabou por ser mal-sucedida, resultando num tiroteio entre polícias e terroristas e numa explosão do helicóptero que transportava os reféns. O resultado da operação deu na morte dos 11 atletas israelitas, de um polícia alemão e 5 terroristas, sendo que os 3 terroristas sobreviventes foram encarcerados.

Como retaliação, e tendo o aval do Comité X criado por Golda Meir para dar resposta aos ataques de grupos radicais a Israel, a Mossad (serviços secretos de Israel) desencadeia uma operação secreta e paramilitar tendo em vista a eliminação de todos os responsáveis pelo Massacre, com o nome "Cólera de Deus". Os alvos incluíam membros do grupo terrorista Setembro Negro e membros da OLP, também acusada de estar envolvida. Durante esse período, unidades secretas de assassinos israelitas mataram dezenas de suspeitos em toda a Europa, tendo também sido realizado um assalto militar no Líbano para matar vários alvos palestinianos. Essa sequência de assassinatos estimulou também ataques de retaliação do Setembro Negro contra vários alvos israelitas em todo mundo.

Entre as principais operações contam-se os assassinatos de Wael Abdel Zwaiter(16 de outubro de 1972), representante da OLP em Itália, de Mahmoud Hamshari (8 de dezembro de 1972), representante da OLP em França, de Hussein Al Bashir (24 de janeiro de 1973), representante da Fatah no Chipre, de Basil al-Kubaissi (6 de abril de 1973), professor de Direito na Universidade Americana de Beirute, para além de 2 dos 3 terroristas que participaram no massacre (Mohammed Oudeh, líder do sequestro, conseguiu sobreviver a um atentado contra sua vida em 1981 em Varsóvia, falecendo em 2010, de falência renal, em Damasco.

Durante muito tempo foram lançadas críticas ao Estado de Israel pela atitude adoptada e pela escolha indiscriminada dos alvos, ficando célebre o caso de Lillehammer, nome dado a uma operação de 11 de julho de 1973 para assassinar Ali Hassan Salameh, chefe da "Força 17" (Unidade de Elite da Autoridade Nacional Palestiniana) e um dos mais importantes operativos do Setembro Negro. Salameh era considerado, por Israel, como o cérebro do massacre de Munique, e a Mossad acreditava tê-lo encontrado na pequena cidade norueguesa de Lillehammer, mas acaba por assassinar um inocente camareiro, Ahmed Bouchiki, sem qualquer relação com o Massacre, baseando-se em falsas informações.




Quarenta anos depois do massacre nos Jogos Olímpicos de 1972, documentos oficiais sugerem que a Alemanha sabia dos contactos entre neonazis e terroristas palestinianos antes do ataque.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Utopia de algibeira para o conflito israelo-árabe

A Palestina (mundo árabe) e Israel jamais abdicarão de Jerusalém! Creio cada vez mais que a resolução do problema no Próximo Oriente, com a apaziguação da área e o reconhecimento do estado palestiniano, passará por uma decisão dramática sobre a "cidade-santa" que envolva a ONU, de modo a que esta cidade não fique nem de um lado, nem do outro. Mas para isso era necessário que a Organização tivesse o apoio dos EUA, UE e dos principais países árabes da região.

O misticismo que envolve Jerusalém pelo facto de ser a "cidade-santa" de 3 importantes religiões (Cristã, Judaica e Islâmica), deveria criar a consciência nos dirigentes e nas populações que aquele local deveria manter-se sagrado, livre de guerras e disputas, um autêntico farol de luz para a Humanidade... nesse caso que se constitua então como uma cidade-estado, tolerante relativamente a etnias, credos e política, onde se possam discutir todos os problemas globais em terreno neutro... uma cidade soberana em relação a todos os outros países, mas dependente deles todos simultaneamente, ou seja, a futura sede da ONU, onde o Ocidente e o Oriente se cruzam.
Figura 1- Mapa do Próximo Oriente (Israel e Palestina)