segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quem tem medo da revolta das gatinhas?

O fanatismo religioso e o autoritarismo político levam a certos exageros processuais quando a sua doutrina é posta em causa. As Pussy Riot ao fazer um concerto improvisado na Catedral de Moscovo, apelando à Virgem Maria que Putin saísse do poder, limitaram-se a ser punks... contestando o status quo, ou seja, o regime quase-eterno de Vladimir Putin e a tendência dos russos em cair em regimes totalitários e pouco democráticos. A provocação é também de índole religiosa, pois lança farpas ao patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo I, pelo seu apoiado aberto a Putin durante as eleições.

Figura 1- Membros da banda Pussy Riot aguardando o veridito.
Durante a detenção, as Pussy Riot alegaram abusos das autoridades russas de diversa ordem, sendo que a 17 de agosto acabaram por ser condenadas por vandalismo motivado por ódio religioso e receberam penas de 2 anos de prisão, algo manifestamente exagerado relativamente ao ato que praticaram. Porque é que Putin tem tando medo de umas gatinhas discordantes? Pretende fazer delas um exemplo? Os  tiques ditatoriais estão todos lá, vamos ver como responde a sociedade russa a este novo espartilho que lhe querem colocar.

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