sábado, 26 de maio de 2012

Portugálica

Ontem assisti, pela televisão, ao grande concerto que os Metallica deram no Rock in Rio Lisboa 2012. Apesar de tocarem na íntegra o "Black Album" ("Metallica", 1991), como homenagem aos seus 20 anos de edição, não deixaram de tocar alguns êxitos de outros albuns como "Master of Puppets", "From Whom The Bells Tolls", "Fuel" e "Seek and Destroy".
Figura 1- James Hetfield.
Vi-os ao vivo para o mesmo festival em 2008, num cartaz mais homogéneo (Moonspell e Machine Head) que o de 2012, apesar de terem Sepultura e Mastodon, mas Evanescence é, para mim, um elemento muito estranho dentro daquele conjunto. Em 2008 proporcionaram um grande espetáculo, mas penso que o deste ano foi melhor, muito devido à ação do público, que esteve inexcedível perante a atuação do grupo, cantando e gritando ao som do Trash metal dos Metallica. Os membros da banda ficaram tão impressionados com o público português que pareciam não querer sair do palco, mimando-o no final com a distribuição de palhetas e baquetas. Se calhar este ano até houve demasiado entusiasmo por parte do pessoal, pois ficou-me na retina o momento cómico (e sexual) da noite, quando Lars Ulrich cuspiu vinho rosé (?) para a boca aberta de um fã extasiado, oferecendo-lhe depois o copo de plástico.

Enfim, um grande concerto de Metallica para um público que sempre soube receber e acarinhar a banda de S. Francisco... por isso o grupo há-de retornar sempre a este retângulo à beira-mar plantado, que por estes dias esquece que existe uma crise económico-financeira para ver e ouvir um espetáculo musical.

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