quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Amorim e Jardim: clichés ambulantes de um político português

Carlos Abreu Amorim gosta de aparecer... ou então gosta de fazer os outros de parvos... só assim se pode compreender as duas atitudes públicas que tomou neste mês de Agosto relativamente a duas matérias que parecem distintas, mas que no fundo se encontram no mesmo patamar.
Figura 1- Carlos Abreu Amorim mostra como se fazem piruetas na coerência política.
O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD (como independente refira-se) veio, via facebook, criticar Álvaro Santos Pereira pela sua hesitação em "descartar" o projecto do TGV em Espanha... algo em que até terá a sua razão, pois faltou coerência e assertividade ao executivo relativamente a esta matéria, contudo, a forma como o fez, ainda para mais tendo responsabilidades para com o partido pelo qual foi eleito, não foi a mais correcta, criando uma "tempestade num copo de água"... provavelmente sentiu a falta do protagonismo e visibilidade que tinha quando era comentador televisivo. 

Numa entrevista ao semanário Sol faz uma afirmação espantosa e incoerente... logo ele, que se julga o baluarte da coerência! Este senhor fez a seguinte afirmação em relação à situação financeira da Madeira: "Vai ter de haver uma solução. A Madeira também tem razões de queixa do poder central e Alberto João Jardim, que continua a ter o apoio dos madeirenses e é responsável por uma obra extraordinária, é muito injustiçado. Jardim é a personagem política contra quem se fizeram as campanhas mais ferozes em Portugal.".

É melhor rir para não chorar! Compreendo que os madeirenses engulam todas as "patacoadas" que o homem proferiu na rentrée política do PSD-Madeira, agora este indivíduo? Que se escandalizou por uma breve hesitação do Ministro da Economia sobre a manutenção do projecto do TGV, referindo que é um investimento que o Estado português não deve fazer tendo em conta a sua situação financeira... que grande coerência tem este senhor!!!

O presidente do Governo Regional da Madeira, coitadinho, veio dizer que foi obrigado, pelo governo PS, a endividar-se para manter o estilo de vida madeirense, à Big Spender, criando agora uma falta de liquidez urgente e esperando, com este Governo, solucionar a questão financeira do arquipélago. Resumindo, mais uma vez o governo do continente tem de vir limpar o "rabinho" do governo da Madeira pela "borrada" feita pelo seu presidente, que revelou uma grande falta de responsabilidade, com enormes derrapagens financeiras que aumentaram enormemente a dívida pública, esbanjando o dinheiro que tem e o que não tem, mesmo aquele que foi providenciado pelo continente para ajudar os madeirenses aquando da calamidade natural do ano passado.
Figura 2- Até Alberto João Jardim acha que Carlos Abreu Amorim perdeu o juízo.
Alberto João Jardim personifica tudo aquilo que um político não deveria ser... é irresponsável, populista, garganeiro, déspota, demagogo, cheio de "esquemas marados" para família, amigos e partido, mas Carlos Abreu Amorim é bem pior... dá cobertura a estas situações, ao mesmo tempo que tenta aparecer nos media como o paladino da coerência, mesmo que enterrado em contradições.

Sem comentários:

Enviar um comentário