sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Diário de Notícias: "Madeira escondeu 'buraco' nas contas, o que é «grave»"


É grave, mas não é surpreendente! O Presidente do Governo Regional acha-se no direito de fazer tudo o que lhe "dá na telha", utilizando o dinheiro que tem e o que não tem, para manter uma espécie de regime despótico que visa manter os madeirenses num contentamento néscio através das múltiplas obras públicas, festas populares e pelo emprego público. Tenta controlar a imprensa através de ameaças, mas utiliza-a para fazer um discurso demagógico contra o continente, o "inimigo comum", cujos habitantes são designados de "cubanos" e que têm de ser "encavados" pelos madeirenses... pois Alberto João Jardim não passa de um grego! E peço desculpa, desde já, por estar a ser algo insultuoso para os habitantes da Hélade!
Figura 1- O "Tangas" deixa a Madeira de tanga.
Espero que os madeirenses "acordem" e mostrem ao presidente do seu Governo Regional o "cartão vermelho" pela sua irresponsabilidade e aldrabice nas próximas eleições regionais (2011), já que a justiça não lhe "deita mão" e porque a sua "tanga" já não tapa o "buraco". Carlos Abreu Amorim que o defenda agora da "injustiça" do INE e do Banco de Portugal...



O Instituto Nacional de Estatística e o Banco de Portugal acusaram hoje a Administração Regional da Madeira de ter omitido informação relativa às suas contas públicas, que consideram "grave" e da qual não têm conhecimento de casos similares.


Em causa estão encargos que não foram registados e Acordos para Regularização de Dívidas que não foram reportados às duas entidades, responsáveis por apurar as contas nacionais. O INE e o BdP dizem que após diligências, terão chegado informações entre o final de Agosto e esta semana que dão conta de Acordos de Regularização de Dívidas celebrados em 2010, com um valor aproximado de 571 milhões de euros, dos quais não tinham conhecimento, mais 290 milhões de euros de juros de mora "que também não foram comunicados às autoridades estatísticas".

Já para este ano, mais 11 milhões destes acordos respeitantes a dívida contraídas desde 2005 e juros de mora no primeiro semestre de 32 milhões de euros não foram reportados. A Madeira não terá ainda comunicado encargos, que ainda não foram objecto destes acordos relativos a serviços de saúde de 2008, 2009 e 2010, em montantes de 20, 25 e 54 milhões de euros, respectivamente.

Sem comentários:

Enviar um comentário