O discurso do presidente da Comissão Europeia vem numa altura importante, em que na Catalunha clamam por independência, em que na Holanda" aumentam as vozes" do abandono da UE, mas é um bocado abafado e ignorado pelos mandos e desmandos de Angela Merkel e seus aliados (Sarkozy e Rutte).
A Comissão Europeia devia ter liderado o processo de combate à crise da divida soberana dos países da zona Euro, imune aos nacionalismos e populismos que Durão Barroso refere no seu discurso. "Somos mais forte juntos do que separados", mas isso não é algo que entre na cabeça dos políticos mais arreigados do seu nacionalismo e nos países, que de momento, têm de ajudar os estados em maiores dificuldades, pretendendo castigá-los sem entender que a médio/longo prazo estão a prejudicar o seu próprio país, só para satisfazer alguma opinião pública interna.
O combate às fragilidades da UE faz-se através de uma maior integração, de uma delegação de certos assuntos a um poder supraestatal, melhor apetrechado para defender os interesses comuns das populações que residem no continente europeu!
O presidente da Comissão Europeia defendeu hoje em Estrasburgo, França, que a União Europeia deve evoluir no sentido de uma "federação de Estados-nações", considerando que essa é uma forma de evitar nacionalismos e populismos.
No seu discurso anual sobre o "Estado da União" Europeia, proferido perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França), José Manuel Durão Barroso defendeu a ideia de que a Europa tem de seguir um novo rumo e evoluir, pois não pode enfrentar os desafios do futuro com as ferramentas do passado, e considerou que o horizonte é uma "federação de Estados-nações", com uma partilha de soberania.
O presidente do executivo comunitário admitiu que tal necessitará de alterações aos tratados e apontou que antes das próximas eleições para o Parlamento Europeu, previstas para junho de 2014, apresentará um pacote de propostas para o reforço da integração europeia.
Sem comentários:
Enviar um comentário