Esta proposta de José Manuel Silva é bastante razoável, permitindo ao Estado encaixar verbas para financiar o Sistema Nacional de Saúde (SNS), ao mesmo tempo que, tal como o tabaco, poderá evitar um maior consumo deste género de produtos, que geralmente são de importação, ajudando um bocadinho relativamente ao défice da nossa balança comercial, e extremamente perniciosos à saúde, o que poderá ter um efeito positivo na saúde geral dos portugueses, evitando o recurso ao SNS e ao consumo de medicamentos.
O aumento do escalão do IVA em alguns destes produtos (refrigerantes, batatas-fritas, etc.), como Teixeira dos Santos desejava, seria uma medida interessante e que não deve ser descartada só porque vinha do anterior governo... os aumentos brutais nos transportes públicos, gás e electricidade é que são completamente criminosos.
Apesar de haver uma falta de imaginação nos membros do Governo para este tipo de soluções, ao menos que aproveitem as ideias dos outros...
O novo imposto serviria para financiar o Serviço Nacional de Saúde.
O bastonário da Ordem dos Médicos propôs hoje ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, a criação de um imposto sobre a fast food. "Esta crise é uma oportunidade para a criação de novos impostos seletivos que contribuam para melhorar a saúde dos portugueses e evitar o consumo de medicamentos", afirmou José Manuel Silva.
"Conforme é defendido em várias revistas médicas internacionais de grande prestígio deve ser instituído um imposto sobre a fast food e outros alimentos não saudáveis como o sal, os hambúrgueres, os venenosos pacotes de batatas fritas e as embalagens de dezenas de variedades de lixo alimentar", acrescentou a mesma fonte. E deu exemplos: "Saberão os portugueses que o excesso diário de 120 calorias, o correspondente aproximadamente a uma bebida refrigerante açucarada diária pode produzir em dez anos o aumento de 50 quilos do peso corporal? Saberão os portugueses que uma refeição de fast food com um duplo cheeseburguer, batatas fritas, refrigerante e sobremesa contém cerca de 2.200 calorias o que obrigaria a correr uma maratona para compensar esse consumo energético?"
Na opinião do bastonário dos médicos, o novo importo serviria para financiar o Serviço Nacional de Saúde, limitando, assim, o impacto dos cortes anunciados para o setor.
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