sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DN: "Quase 1500 'boys' receberam subsídio de férias"

Tanta má fé relativamente a estes assessores e especialistas, cuja maioria acabou de sair da Universidade, ou ainda estão a frequentá-la, e que se anicharam na Administração Pública nos gabinetes de Ministros e Secretarios de Estado para obterem a sua 1ª experiência profissional. Entraram nestas lides não por concurso público nacional, como têm de fazer os verdadeiros Funcionários Públicos (alvo preferencial deste Governo), mas por terem um cartão alaranjado ou azul e amarelo, ganhando 2 a 4 milhares de euros por mês, e levando para casa subsídios que foram cortados á generalidade da Administração Pública. O erro de contagem do governo até é compreensível, falharam por poucos (irony mode on)!



O PS já obteve do gabinete de Pedro Passos Coelho os números totais dos nomeados desta legislatura para funções públicas que receberam subsídio de férias em 2012. Primeiro disse 233. Depois retificou: afinal são 1323.

Há novos dados sobre o número de pessoas nomeadas pelo atual Governo que receberam subsídios de férias em 2012 - ao contrário do que aconteceu com a generalidade da função pública, por via do Orçamento do Estado.

O número é mais de dez vezes superior ao que foi revelado em setembro último. Aos 131 assessores de gabinetes ministeriais admitidos então pelo Governo somam-se agora, segundo informação oficial enviada ao PS, 1323 nomeados para outras entidades do Estado (institutos, etc.).

Assim, o total dos "boys" que beneficiaram desta exceção ao cumprimento do OE 2012 ascende a 1454. Um número equivalente a cerca de um terço do número total de nomeações governamentais (3511, segundo um recenseamento que o PS tem vindo a fazer e que não inclui, por ausência de dados oficiais, as nomeações no Ministério da Solidariedade e da Segurança Social).

1 comentário:

  1. É como sempre penso... sinto-me muito feliz por nunca ter votado PS ou PSD para as Legislativas ou Presidenciais... vivemos um marasmo completo desde o 25 de Abril, altura em que algumas cabeças deveriam ter literalmente rodado... quem sabe assim a Hidra teria morrido!

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