Nos últimos tempos saiu do PS, através de António José Seguro, a ideia de criar um banco de fomento para ajudar as pequenas e médias empresas na obtenção do tão desejado investimento, em articulação com os fundos comunitários, para poderem subsistir e evoluir, mantendo e criando emprego, mas também para ajudar à criação de novos projetos de dinamização económica. A ideia, que existe noutros países, foi recebida pelo governo e começou-se a estudar os moldes de uma entidade, banco ou não, ligada à Caixa Geral de Depósitos.
Ora, os banqueiros nacionais, que estão a receber empréstimos com juros mais baixos do que o Estado português a partir do BCE, têm estado altamente retraídos no que concerne a financiamento a pequenas e médias empresas e a projetos de investimento, algo de que Portugal e os portugueses precisam "como de pão para a boca", tanto para criar riqueza, como para criar emprego, ajudando ao crescimento económico do país.
Figura 1- Faria de Oliveira (CGD), Santos Ferreira (BCP), Ricardo Salgado (BES), Fernando Ulrich (BPI) e Nuno Amado (Santander Totta). |
É de certo modo compreensível que a banca nacional esteja algo receosa e mais cautelosa relativamente ao regabofe que houve no passado, apesar de estarem a capitalizar-se por intermédio do BCE para proporcionar investimento em Portugal, mas não podem impedir o país de avançar, pois as empresas precisam de se sustentar e de evoluir para não corrermos o risco do surgimento de um "deserto económico" no país... e aí nem a banca se safa, apesar de atualmente estarem quase equiparados às baratas em termos de resistência, pois o Estado aparece sempre para a safar.
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